Tempo de espera
João-Afonso Machado, 11.09.15
De súbito o momento da brisa em que todos os enganos podem chegar à ilusão da quietude. Ou ao esquecimento do rodopio de ideias no ar, a verdadeira dança sem fim das estátuas. Vêm de lá os ditames do acaso, vêm exactamente de onde? Parado seria não estar intuindo, deduzindo, pensando. Não apenas esperando outro sinal, uma conclusão. Seria estar morto.