Quatro anos depois
Foi por uma tarde destas, vão lá quatro anos, rabisquei as primeiras letras para o Corta-Fitas, assim correspondendo ao simpático convite do João Távora. O Tempo não passa - voa, cavalga, zune. Quantos posts depois chegámos a hoje?
Ignoro se vim a prazo. Sei apenas que cheguei com vontade de escrever. O quê? - rigorosamente aquilo que me fosse na alma.
Desde logo, jamais esquecendo o meu único ideal político: a Restauração; nem, tão-pouco, tudo quanto vou captando do mundo que nos cerca, ora na minha terrinha, ora em passeios mais alargados a que, volta não volta, me abalanço. Designadamente quando viajo à nossa longínqua Capital, deliciosa fonte de inspiração.
A colaboração no Corta-Fitas, devo acrescentar, serviu essencialmente para me consciencializar da riqueza imensa da minha liberdade. Da qual espero nunca abrir mão. E, obviamente, aguçou alguma capacidade de improviso com o lápis. Mesmo porque a República que nos assiste tem muito de caricatural e algumas querelas entre monárquicos - infelizmente - também.
Essas ditas querelas serão ulteriormente objecto da minha atenção. Planos para um ano ora a iniciar-se...
De momento, o meu obrigado a quantos aqui vieram com ditos amáveis, encorajadores, e aos outros, os que optaram pelo bota-abaixo. Enquanto não denunciarem a péssima caligrafia ou a ainda pior gramática, cá nos entenderemos todos sempre afavelmente.
Obrigado, pois, aos leitores - estimadíssimos - do Corta-Fitas. E um abraço grande aos colegas da Equipa.