Por aí...
Andarei sempre. Na planície ou pelos montes, consoante as pernas mandem. Levando a espingarda. Até que Deus diga: passa-a ao seguinte - porque um caçador nunca se desfaz da sua arma senão por uma razão maior, e sob a condição de deposta em mãos amigas.
Andarei sempre. Com outro alvo, soube dele há pouco, é a "Nova Humanidade". Andarei sempre lutando contra o estropiar da gente, contra a plastificação do Homem.
Andarei sempre. Com a caneta, em último recurso, esperando a caçada perfeita, aquela em que a carga de palavras atinge em pleno o sentido do pensamento e das imagens.