O cruzeiro ainda no adeus ao porto
Transformou-se numa ideia fixa - aparar a barba no barbeiro a bordo. Outras acorrem, enchem a maré: a ida às compras, a bebida no bar (em qual deles não sei), o galo de Barcelos infalível na lojinha (uma entre tantas...) de souvenirs... E a velha mochila da tropa holandesa a descompassar com o malório geral.
Será o meu cruzeiro, o meu baptismo de paquetes, a designação a fugir-me para "vapor", e eu comigo às cotoveladas na antiguidade dos termos. Para não destoar na fileira dos meninos de branco vestidos e velinha contrita nas mãos.
Entrará a máquina fotográfica em incandescência? Não digo não. De Milão e Génova a Corfu é o mundo inteiro. Até Veneza, aportando na Croácia e no Montenegro, canetas todas da minha vida!, shopping mareante, águas quietas, quais águas quietas?, afã de oito dias de tempestuosos sentidos!
Ponto final. Assim cavalgaria a horda inteira para a carnificina. Vamos por partes, o cavalo a resfolegar ainda sequer foi montado. A ideia é de ontem.