Faro
Não é uma história longa, mas é a capital do reino do Algarve. E é, mesmo assim, antiga, quer porque remonta ao tempo dos romanos, quer porque Faro estava a umas décadas das minhas últimas férias naquelas bandas.
Agora é, essencialmente, um girândola de aviões chegando ou deixando o seu aeroporto. Em Faro há uma imensa prevalência de turistas, nacionais ou estrangeiros, e alguns nativos sobreviventes. Tal qual a velha «catedral» e as vistas da sua torre sineira.
Mantem ainda um lugar reservado para as velhinhas ruas de que capital de distrito alguma pode prescindir. Todavia, em doses comedidas, infelizmente.
Não obstante, o Passado ainda consegue respirar, cá em baixo, entre o palpitar do comércio e a espuma das cervejas nas esplanadas, em um ou outro bocado de parede. Quem seriam, outrora, os importantes de Faro?
Questões - esta e muitas outras - a responder sabe Deus quando. À nossa frente, o traçado caprichoso da Ria Formosa e das suas muitas formas. Vale a pena espreitar, sonhar com o barquito e o passeio pelas suas ilhotas.
É o Sotavento, quase todo ele. O Algarve, bem vistas as coisas, é bastante maior do que geralmente idealizamos.