Do futebol ao outro lado do Mediterrâneo
Coisa de 500 vândalos (holandeses?), adeptos do Feyenoord, puseram ontem o centro de Roma a saque. Facto não inédito com outros clubes, em outras cidades. Em outras cidades fora da Europa? Quase não. Este o dado mais importante do problema.
Haja clareza: o nosso continente debate-se com uma vaga imensa de violência. Isto é: a agressividade ganhou as eleições. E a criminalidade campeia, a maioria o diz, e bem.
Tudo aponta a ausência de afectividade, dirão menos, mas sem menos razão. E é nas lacunas de pais e mães que se percebem outros refúgios de fidelidade. Outras deificações. In casu, as variadas cores das equipas de futebol. A "Consagração" é uma esfera mutilada de cautchu.
Mas há ainda outra vertente. A da força dos genes. Ou das raizes à superfície que, oriundas da esfera islâmica, medram mal na Europa. Com resultados sobejamente conhecidos. A violência grassa no nosso Continente, isso é incontornável, e propaga-se da forma mais inteligente.
Não será tanto um problema de polícia. Escolha-se lá a melhor solução, mas, além dos imediatos - as centenas de naufragos e mortes - há males terriveis nestas marés de fugitivos que atravessam o Mediterrâneo de sul para norte. Sobretudo quando, desiludidos, os sobreviventes de tais epopeias regressam às suas origens.