On the road
Onde era suposta a temática autárquica, surge o despique partidário em torno da politica governamental. A «caravana», correndo o País de lés a lés, não se cala. Espicaçada por quem já se esperava - a Esquerda m-l - mas, também por um espírito em pânico, uma expressão alterada, um destino adivinhado pelo próprio: António José Seguro. Lamentavelmente com Passos Coelho respondendo-lhe taco a taco.
Seguro já percebeu que não sobreviverá às Autárquicas. O que, aliás, se lhe lê na cara, desta feita já não a penteadissima postura de um falante que nunca foi mais senão um partidocrata de carreira.
Assim o ouvimos em pleno Alentejo bradando como se só agora houvesse deixado o Interior e lhe conhecesse o miolo e as feridas. O ridículo campeia já, impunemente.
Porque a vitória de António Costa em Lisboa não oferece quaisquer dúvidas, o candidato até parece sê-lo dos pés à cabeça. Nada a apontar senão aquele bocadinho de verdade a não vir à tona: a partir de 2015 a Câmara da Capital será presidida por outrém. Tão certo como o esquecimento com que Costa contempla o inconsolável Seguro.