Percursos de para sempre
João-Afonso Machado, 25.09.13
Por quantos recantos conheço dela estarei presente falando o silêncio de amanhã. Talvez sem expressão nem visão, de alma viva apenas. Oiço risos nos becos, cantares e felicitações. Há uma distância que não é. E as pedras da calçada, a cidade de olhos fechados, nada mais é preciso, estou bem. O granito não foge e os séculos são cimento.
Bendita terra! Habito-a aqui no meu buraco, o pensamento lá, não há quilómetros nem caminhadas, somente a força dos lugares vivos como um coração. Eternos como uma vontade emergindo dos pilares do Destino.