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MACHADO, JA

A minha escrita, a minha fotografia, o meu mundo

MACHADO, JA

A minha escrita, a minha fotografia, o meu mundo

Do sempre

João-Afonso Machado, 17.02.13

Enfim descobri algum benefício das horas macabras da Matemática, depois das trivialidades da Aritmétca, em que somar, subtrair, multiplicar e dividir sempre dão algum jeito. Foi nessa teorização das semi-rectas, quase um lumeiro de vida, a gente sabe de onde e quando parte, somente não sabe o local da chegada. Entre a exactidão e a meta, percebe-se resistir a esperança, muito acima da descontracção. Porque os anos nos fizerarm - descontraidamente - alvoroçar por certezas. Ao menos um ponto de partida, mais a fé na chegada. A corolar o segmento.

Abriram-se portas, tantas vezes depois fechadas. Frouxo andamento das linhas sem curvas. Décadas assim. Até à crença no ponto de continuidade, o rasto indelével para o de um fim que não acreditamos o seja. A Metafisica tinha acabado de vincar os seus parâmetros.

E assim, entre o indiscutivel  e a hipótese, se firmou essa palavra traiçoeira - duas sílabas carregadas de desventura,  de felicidade, porventura: sempre!

Amen!

 

 

 

 

 

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