Chipre: os comunistas e o recurso à Troika
Há qualquer coisa que quadrícula mal nas páginas na Imprensa nacional. Porquê não garanto, mas adivinho: um quarto País vem beber à fonte dos fundos internacionais, exausto, à beira do colapso. É o Chipre.
Até aqui, nada que não alvoroçasse a Esquerda sem fronteiras e não servisse de outro exemplo contra a nefanda política «neo-liberal». Era assim que devia ser, pelo menos.
Somente... o Chipre - ou melhor: os propagandistas cipriotas - arrogam-se o único Estado da UE de governação comunista. E não se têm calado com a badalação da proeza. Até à consumação dos factos. Isto é: da vizinhança próxima da bancarrota.
Daí o já endereçado pedido de resgate a Troika. Sendo que estão agendadas para hoje as eleições presidenciais no Chipre.
Duas notas mais: o Presidente no activo, logo declarou não se recandidatar. E, segundo as sondagens, o candidato favorito situa-se no centro-direita. (O que nada de bom augura: pão, pão, queijo, queijo; cinzentismos é que não...)
Aguardemos. Arménio Carlos sempre nos explicará o que realmente se passou...