"Cemitério"
João-Afonso Machado, 10.02.13
Entre o fim e o sempre
dos sentidos,
entre o não e o sim
dos indecisos,
depois de tudo além da esperança,
cego e mudo – ninguém
(cansada balança
repleta de nada)
senão o gargalhar sério
de sentimentos, imortais eternos momentos,
e um nome…
frente ao cemitério.