Verín
Uma cidade de fronteira, um arruamento imenso de passagem. Quase sempre, não obstante, num silêncio díficil de explicar.
Um pouco mais de vento, um nada de calor, estariamos no Novo México. Mesmo dando de barato ser Carnaval.
Mas é cabeça de concello. Verín. Uma terra amiga dos monárquicos portugueses que, aquando das Incursões, ali esperavam reforços, mantimentos, armas e munições antes de entrarem em território nacional, sempre com o beneplácito das autoridades locais. Ainda decerto o castelo não seria a pousada que é hoje.
Verín é uma terra de sossego. De recantos. Sem que alguma arquitectura se destaque em especial mas detentora, provavelmente, de um record mundial em pedras armoriadas de enorme quilate:
E depois o Tâmega. A montante, claro, do seu curso português, amplo, corredio,
e, para não variar, mais transparente, de fundos pedregosos, mesmo a cheirar a peixe. Como já quase não há cá.