Em Braga, cá entre nós
E Nossa Senhora de Fátima disse sim. Explica a montra, era uma dívida. Ah! bracarenses! Também ninguém se doutorou em S. João ou em S. Cristóvão. Ou noutro da vasta hagiologia. Simplesmente, deram o mal por consumado. Por trás, o Galo de Barcelos cocoricava - ele há de pagar, senão cantarei na hora da forca. Rezavam figuras menores, talvez os pastorinhos. Não creio, o galo desta feita acertasse o alvo... As gentes corrriam a rua, indiferentes perante a montra. Mas, afinal, que Arcebispado é este?
(«Tocam os sinos, no cimo da igreja» - Augusto Gil....)
Não sei em que tudo ficou. Apenas percebi, um cidadão, enraivecido, bradou - Queres fiado? Toma! - E virou porcelana nesse gesticular. Eu acho, apenas a Senhora permaneceu, orando, a acreditar na bondade dos homens.
Há muitas gerações Portugal é isto. Dado o peso da tradição, o melhor é nem mudar. Perdiamos a graça e - não me levem como herege - a Graça de Nossa Senhora.