Não, não publico.
Quando esses meus amigos tiveram de abandonar a sua casa de toda a vida, por motivos nojentos, eu pensei coisas imensas. À cabeça, a saúde de um nonagenário e da sua Mulher, poucos anos mais nova.
Depois lembrei-me de que tudo se traduzia num presente envenenado. A usurpação não tinha por que se regozijar. Quase falida, iria "herdar" custos de manutenção para os quais não era, nem será, capaz.
Finalmente, pensei: os meus amigos de sempre saíram de cabeça erguida. O mundo está com eles. Haverá um outro mundo - demonstra-se - suficientemente estúpido. Destrutivo. Finda a fase judicial (onde fui apenas testemunha), procede-se apenas à contagem dos depoimentos. Uma porcaria que vai de juiz sim, juiz não.
(O meu saudoso Pai dava porrada neste abominável abuso como gente grande. E Ele era quem era).
Rachei a meio as minhas relações. Só sobrou a parte sã, quero dizer, a que jamais deixou o meu Pai, a minha gente, eu próprio. Tudo isto só faz sentido a quem entender a merda chamada dinheiro. E faz a honra de ser honrado pela honra de não ser desonrado.
O mais, não é publicável; ser fidalgo é.... genético.