Preparativos - IV - E os cães?
É que não marcho sem eles. E o rumo é o Sul, sempre mais o Sul. Então penso na viagem e nos perdigueiros. Claro, estamos habituados, vão dois no lugar do lado e a mais velhinha - pobre Tareja! - muito aconchegada, por norma a dormir, daqui ao fim do mundo. A questão é outra: onde e como mantê-los? São três.
Nas cidades é complicado. (Lembro a Minês, que, certa vez, uma yorkshire pensou ser um cavalo carnívoro...) O quintal, ponto, - indispensável. Além isso, vou congeminando, temos no litoral um inimigo dos cães. a assinalá-los com um sinal proibitivo nas praias, de alarme às suas caganeiras. Evidentemente, agora que elas, as praias, são um areal - um arraial - a descrever um dia destes.
Essa higiénica gente devia reparar que dos cães nós fazemos o que queremos. Fazêmo-los caçadores e até assassinos (lá para as vossas bandas...). Assim os ensinamos também a banharem-se nas ondas. Não, não aturo essa histeria. O litoral está fora de causa. Volvamos ao Interior. É para oeste, diz a bússola.
No sentido das perdizes, acalmei eu as hostes. - Tareja, Mécia, Egas, é dar-lhes duro. O Verão? - Um dia a gente passa por lá...