Saudade e continência
Rapazes - cá nos vamos aguentando. Tu - gato estuporado - havendo de comer, só de comer, o resto é mimo. mas que fazer de ti, senão ter-te ao colo? Já contigo, Egas, as águas correm para outro rumo. Meu capanga, espero sempre a tua criação. Virá ou não virá? - Não sei. O mundo é insano e tu és um eterno bebé. Aliás já me estás explicando o teu desinteresse pelas perdizes. Deve ser a tal opção de «género» de que esta malta fala agora.
Seja como for, há o lamento comum de uma saudade que não passa. Quem vos poderá criticar? Eu não, seguramente. E o planeta vai rolando sobre si e à volta do sol. O meu papel é substitutivo, cada vez creio mais. É o modo de também não ficar só. Bichinhos, bichinhos...
O raio da fotografia tirada na cozinha dá-me para o disparate.... Gato - deixo-te nas encolhas; Egas - ainda viajarás qb ao Alentejo. Comigo não há lugar para lamúrias! Não se aproveitem Suas Senhorias da minha fraqueza!!!