Mistérios do espaço do Tempo
Talvez Airó seja um nome airoso. Ou uma voz vinda de longe, um eco. Um estranho acordar de manhã, o rodopio dos nomes e números e a roleta a parar ali, no final feliz de uma equação qualquer.
Salto por cima das suas incógnitas. Até por x e y serem iguais a v e v igual, ou equivalente, a vida. (Felizmente deixada para trás no que toca a matemáticas.)
No respeitante a outras ciências, encarar a Virgínia e a Maria, ouvi-las, seguir oura vez em calções a sua expressão, o olhar, quanto mais (porquê esta cisma de voltar a Airó e perguntar por elas, pelo Alfredo, pelo Sousa?!), é estudar a geografia da alma, auscultar o coração a bater lá para as bandas de Barcelos. E firmar a tese: o espaço do Tempo ritma-se, domestica-se.