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MACHADO, JA

A minha escrita, a minha fotografia, o meu mundo

MACHADO, JA

A minha escrita, a minha fotografia, o meu mundo

Machado, Fm

João-Afonso Machado, 26.01.16

A gente via-o passar, imenso, ritmado, em grande empolgamento de harmónicas, ao longo das notas todas dos Doobie Brothers. No meado dos 70's os comboios, mesmo correndo, demoravam-se nos carris, transportavam sonhos, e a vida era percurso, era estação, era tudo. Como manadas de cavalos. Das pradarias ao deserto, através de vales e montanhas, em demanda do oceano. Long Train Running até hoje, sempre por aí fora nos dias. De jeans, evidentemente.

 

 

A ameaça Freitas do Amaral

João-Afonso Machado, 26.01.16

Entre a obrigatoriedade do voto (que já sugeriu, indignado com a abstenção) e o impedimento de candidaturas presidenciais de representatividade inferior a 1% ou 1,5% (S. Ex.cia pondera ainda as vantagens e inconvenientes de 0,5%), Freitas do Amaral conspira e atenta despudoradamente contra a liberdade das pessoas. Contra a "minha liberdade" de cada um.

Bastar-lhe-ia a ambiguidade política como nódoa que já não sai da sua páginazinha na História.

Mas, por esta ou aquela via, Freitas do Amaral acaba sempre ajeitando as coisas à feição dos seus tiques disciplinatórios, um genuíno "cabeça de giz" num cruzamento movimentado de sentidos diversos a baralharem-lhe a serenidade.

Em nome do direito a nada querer do Regime, em homenagem ao grande Tino de Rans, que ficou apenas a meio ponto percentual de Edgar Silva (a mais dispendiosa campanha...), arrume alguém, definitivamente, o Prof. Freitas do Amaral na secretaria de uma esquadra. Fardado, cheio de correame, barrigudo - correcto, afirmativo - e cercado de manuais de Marcelo Caetano e livrecos de Mário Soares.