Entre a obrigatoriedade do voto (que já sugeriu, indignado com a abstenção) e o impedimento de candidaturas presidenciais de representatividade inferior a 1% ou 1,5% (S. Ex.cia pondera ainda as vantagens e inconvenientes de 0,5%), Freitas do Amaral conspira e atenta despudoradamente contra a liberdade das pessoas. Contra a "minha liberdade" de cada um.
Bastar-lhe-ia a ambiguidade política como nódoa que já não sai da sua páginazinha na História.
Mas, por esta ou aquela via, Freitas do Amaral acaba sempre ajeitando as coisas à feição dos seus tiques disciplinatórios, um genuíno "cabeça de giz" num cruzamento movimentado de sentidos diversos a baralharem-lhe a serenidade.
Em nome do direito a nada querer do Regime, em homenagem ao grande Tino de Rans, que ficou apenas a meio ponto percentual de Edgar Silva (a mais dispendiosa campanha...), arrume alguém, definitivamente, o Prof. Freitas do Amaral na secretaria de uma esquadra. Fardado, cheio de correame, barrigudo - correcto, afirmativo - e cercado de manuais de Marcelo Caetano e livrecos de Mário Soares.