Não conheci Alex, o furacão. Quanto sei, ele era ainda menos conhecido do que eu na Terceira, ao largo da qual velejou soprando a plenos pulmões, entornando a sopa toda. Mas tive pena. Não me competia enfrentar a sua força e a sua fúria, isso são proezas para outras agilidades, apenas há fotografias em que não ficaria mal um ilhéu das Cabras mais espinoteado, coberto de espuma, afogado em pensamentos contraditórios, prolífera matéria-prima de ideias e sentimentos, desses que nos invadem como as ondas do mar até à porta de casa, até à porta do cérebro e do coração.
Assim fica o papel desprovido de ecos, tão banal, história sáfara. Quando regressar, prezado Alex, faça-se anunciar com maior antecedência. Seria um obséquio seu. E beberiamos um copo em homenagem... talvez aos seus dotes de tenor, não?