Recordar para eleger
Em 12 de Março de 2011 uma monumental manifestação, reunindo gentes de todos os quadrantes políticos, desceu a Avenida da Liberdade, em Lisboa, protestando contra o já quase defunto Governo de Sócrates. O País estava à rasca!...
Volvidos quatro anos, poderá dizer-se Portugal bateu no fundo, parecendo agora querer levantar a cabeça. O bastante para avivar a memória dos portugueses? Para os ensinar a estabelecer relações de causa e efeito?
Creio que não. Somos um povo nada atreito a pensar além do imediato. Para trás ou para a frente.
Essa a aposta de António Costa, a sua excitação, os seus pulinhos comicieiros, a demagogia do seu discurso. E a determinante da minha opção de voto - claramente contra ele, Costa, o mão-direita de Sócrates. Decerto tal como o pai angustiado da manifestação de Março de 2011.