Post-scriptum
João-Afonso Machado, 15.09.15
Só para lembrar o silêncio dos dias indiferenciados, sem manhãs nem tardes, nada mais do que o cinzento. Confirma-o a varanda, a recusa absoluta de paisagem. E na sala pequena a demanda de um papel, uma pista, um tema. Já com trejeitos do frio prometido enquanto as equações não se resolvem. (Cansa ler a letra dos outros e nem sempre a nossa desliza de feição). Ainda assim uma tarde de repouso, do lado oposto ao de lá de fora que hoje é só solidão.