Por aí...
No curvar do rio, uma região inteira: as águas, o granito, os milheirais. O Verão é vivo e todos nós nascemos entre aquelas paredes ao fundo.
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A minha escrita, a minha fotografia, o meu mundo
A minha escrita, a minha fotografia, o meu mundo
No curvar do rio, uma região inteira: as águas, o granito, os milheirais. O Verão é vivo e todos nós nascemos entre aquelas paredes ao fundo.
publicado às 10:03
O comentário numa rede social era perfeitamente alvar: a criancinha morta, o seu corpo dado à costa algures no Mediterrâneo, era uma montagem pingona destinada a comover-nos, a tornar-nos mais permeáveis. Porque "isto" é já a triunfal progressão das forças muçulmanas no desvastado solo cristão. E os comentários que se sucederam roçavam o mesmo: santa paciência, "eles" que resolvam o problema lá na terra "deles", a nós bastam-nos os nossos, as nossas criancinhas.
Finalmente a vaga de refugiados chegou a Portugal. Ao lugar do costume: as mesas dos cafés. Bem à portuguesa, à distância do teatro de operações.
Porque as operações - feíssimas, como todos têm oportunidade de constatar - decorrem no centro da Europa. Em definitivo, é (como se diz agora) "oficial" - nada será tratado na origem do drama, onde o EI continua a assar os seus aprisionados em fogo lento (as imagens correm por aí). Resta a atitude humanitária face à desgraça de tantas dezenas de milhares de pessoas que fogem à matança.
É tema para muitíssimo mais. E muitíssimo mais depressa do que os vagares das instâncias europeias sobre essas gentes que já circulam no continente e na desunida União.
Embora não assim com os nossos tugas, sobretudo em maré de campanha eleitoral. A D. Catarina Martins, por exemplo, já veio à janela explicando que o seu BE exige saber o que o Passos Coelho pensa das atitudes do David Cameron. "Ele" (Passos Coelho) que diga - ou sim ou sopas!
publicado às 09:39