Ao sol da lareira
Prometido fica o lugar do sentido de todas as cores em paredes completamente casca de ovo. Com lombadas saindo e entrando em pinho tratado, a folhearem sonhos criados nos ninhos de aguarelas e viagens. E um lápis, papel, o respirar fundo do tempo. Onde a música renasce amanhãs e meneia as dunas de outra faladora tarde no parque.
Prometido fica o lugar de um sofá ao alcance das estrelas. Ao sol da sombra onde o gato se esconde sob arbustos proibidos de envelhecer. Há também um canário a cantar, incansável, e um relógio conventual e apaziguado, muito cumpridor.
Vendo melhor, prometido fica o lugar do lápis ao longo do papel, prometendo, prometendo... horas tardias e abundando em tão inocentes e legítimas quimeras.