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A todos, Nazareth's:
Se vos disser, por exemplo, não vejo o Manel da Tia Missanga desde 24 de Abril de 1993, lembro apenas que não esqueço datas, nem momentos, nem alguém. Lembro tudo e todos. Nesta altura, principalmente, - com imensa saudade - lembro os Natais com o Avô Custódio, os presentes atulhando a árvore de Natal, tanta gente a chegar, a minha estadia sempre em casa do Tio Quinho e da Tia Ingeborg... A libra no bolo-rei... A Avó Lina... E, é claro, todos os Tios que já partiram (o Tio Manel, o Tio João, o Tio Rui, a Tia Lélé, o Tio Zé Manel, a Tia Missanga), o Toninho, a querida Titas. Com muita, muita saudade, insisto.
Há pouco estive aí, no hemisfério sul. Não cheguei a Moçambique (porque então procuraria o Manel), sequer a Lisboa. Mas fui a S. Martinho, onde a colónia costuma assentar arraiais e há Natal também. (Até comendo decerto fatias douradas em vez de rabanadas...). Vi-os todos, milhares de nós, afogueados naquele clima tórrido, inclemente, do suão de Souselas.
Por isso me lembrei dos Tios e dos Primos. Lembrei que não me lembro de algum momento mau. Porque mesmo nos difíceis, todos estivemos lá, em corpo ou em espírito.
Assim revivi a Família Nazareth. E a reuni aqui (os filiados no Facebook e os outros), num desejo enorme de um Natal muito feliz em vossa casa, sempre entre nós.
Beijos e abraços a distribuir conforme os usos antigos.
João Afonso