Domingo
Há dias de mar não. Sem azul nem espuma no recuo das ondas em areais ausentes. Despojado de melodia nos rochedos onde remoínhos de gente se substituem às águas da maré. O perigo é maior, é um perigo chinfrim.
São dias de quase total ausência de palavras. Chamam-lhes mesmo descanso. Podem ser também dias ribeirinhos, ainda que, por hipótese, demorados à janela.