Jantar-tertúlia sobre uma Casa minhota
A casa não é minha. Eu é que sou da Casa. De Pindela. O neto mais velho do meu Avô, de quem, aliás, herdei o nome entre outras particularidades mais como, por exemplo, um respeito agudo pela liberdade e pela (minha) independência. Por isso, nem preciso viver em Pindela para a trazer no coração e saber razoavelmente tudo o que é possível saber da sua História. Uma riqueza minha, entranhada no meu sangue, transportada comigo para onde quer que vá ou esteja.
E gosto de contar a História de Pindela. Não sou genalogista, embora conheça de cor a genealogia da Família. Outros a tinham estudado já e basta-me a certeza de que ela é rica, como a das principais Casas minhotas. Mas toda a minha investigação foi para o modo como viviam as gentes de antigamente. De tal maneira que, costumo dizer, convivo com os meus antepassados diariamente, conheço as facetas de cada um, o seu contributo para o lavrar e manter daquelas pedras. Vão estas um dia, porventura, que os factos ninguém os arranca ao historial de Pindela. Através do Passado ajuizo do Presente e antevejo o Futuro. Assim viverei, assim aprendo a ser feliz. Na fidelidade à Monarquia que os meus Avós me transmitiram.
Gosto de contar a História de Pindela, referi. Escrevi-a, além do mais. Ainda agora tenho no prelo mais um livro sobre um bom lote de peripécias de que foi autora ou testemunha. Tudo abordarei na próxima sexta-feira, dia 16, em Lisboa, num jantar-tertúlia (restaurante Clara-Jardim, no Campo dos Mártires da Pátria) promovido pela Associação Portuguesa de Genealogia.
Estão todos convidados...