Bom balanço!...
A euforia do Natal lá vai, sucedem-se dias de algum marasmo, enquanto não chegam as mais postiças manigâncias da Passagem de Ano. Dias de marasmo... Ou talvez a mais proveitosa semana para o florescer das ideias entre o despido das árvores e os rigores da invernia.
O que vivemos e como vivemos ao longo de 2013? À estonteante velocidade a que chegámos ao seu termo! Onde falhámos e perdemos, ou ganhámos?
Chove e venta com violência. É bom. Mantenha-se ela, a violência, longe dos nossos corações. E arrumemos a prateleira das desilusões, posta ao lado da que guarda as lições. Desse modo crescerá o espaço necessário às alegrias e convicções. A vida é isto.
E assim organizada será sempre um caminho de elevação pessoal. Contando, em vez de medo e pusilanimidade, sobre uma réstea de coragem para o calcorrear.
Fazer o balanço, na terminologia do comércio. Seja, também. Mas, as forças todas bem erguidas, o espírito pleno de rigor: sobre todos os males, o balanço há-de ser positivo, por graça da nossa consciência.
Chove e venta com violência. Mas continuo a escrever em paz.