Palavras, palavras
João-Afonso Machado, 28.10.13
Escrever sobre palavras é o que hoje apetece. Talvez porque não ande longe da redundancia de sentir os sentidos. Palavras ditas com o alcance preciso e a acutilância que fere ou consola. Com o desvelo da máxima clareza e uma sonoridade que fica, mesmo se proferidas cá muito do fundo. Onde parece impossivel a recuperação das distâncias.
Palavras vindas de onde devem vir e se transformam em sorrisos. Muito bem postas no seu lugar, a meio caminho entre o coração e a percepção. A nossa maior riqueza - as palavras e a ciência de lhes conhecer o significado.