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MACHADO, JA

A minha escrita, a minha fotografia, o meu mundo

MACHADO, JA

A minha escrita, a minha fotografia, o meu mundo

Do sempre

João-Afonso Machado, 17.02.13

Enfim descobri algum benefício das horas macabras da Matemática, depois das trivialidades da Aritmétca, em que somar, subtrair, multiplicar e dividir sempre dão algum jeito. Foi nessa teorização das semi-rectas, quase um lumeiro de vida, a gente sabe de onde e quando parte, somente não sabe o local da chegada. Entre a exactidão e a meta, percebe-se resistir a esperança, muito acima da descontracção. Porque os anos nos fizerarm - descontraidamente - alvoroçar por certezas. Ao menos um ponto de partida, mais a fé na chegada. A corolar o segmento.

Abriram-se portas, tantas vezes depois fechadas. Frouxo andamento das linhas sem curvas. Décadas assim. Até à crença no ponto de continuidade, o rasto indelével para o de um fim que não acreditamos o seja. A Metafisica tinha acabado de vincar os seus parâmetros.

E assim, entre o indiscutivel  e a hipótese, se firmou essa palavra traiçoeira - duas sílabas carregadas de desventura,  de felicidade, porventura: sempre!

Amen!

 

 

 

 

 

Chipre: os comunistas e o recurso à Troika

João-Afonso Machado, 17.02.13

Há qualquer coisa que quadrícula mal nas páginas na Imprensa nacional. Porquê não garanto, mas adivinho: um quarto País vem beber à fonte dos fundos internacionais, exausto, à beira do colapso. É o Chipre.

Até aqui, nada que não alvoroçasse a Esquerda sem fronteiras e não servisse de outro exemplo contra a nefanda política «neo-liberal». Era assim que devia ser, pelo menos.

Somente... o Chipre - ou melhor: os propagandistas cipriotas - arrogam-se o único Estado da UE de governação comunista. E não se têm calado com a badalação da proeza. Até à consumação dos factos. Isto é: da vizinhança próxima da bancarrota.

Daí o já endereçado pedido de resgate a Troika. Sendo que estão agendadas para hoje as eleições presidenciais no Chipre.

Duas notas mais: o Presidente no activo, logo declarou não se recandidatar. E, segundo as sondagens, o candidato favorito situa-se no centro-direita. (O que nada de bom augura: pão, pão, queijo, queijo; cinzentismos é que não...)

Aguardemos. Arménio Carlos sempre nos explicará o que realmente se passou...