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MACHADO, JA

A minha escrita, a minha fotografia, o meu mundo

MACHADO, JA

A minha escrita, a minha fotografia, o meu mundo

Contra quem, a favor de quê?

João-Afonso Machado, 15.09.12

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Lisboa, Porto, Braga... em outras cidades com certeza também. Sem papas na lingua: as manifestações serão volumosas e unirão a Esquerda e a Direita. Pela elevada razão de a "austeridade" estar a entrar nos bolsos de toda a gente. E quando assim é, o discurso patriota, o apelo ao sacrifício, a exaltação dos valores morais ficam em casa; para a rua vem o somatório de todos os nossos egoísmos.

Entristece ver Portugal assim. Atulhado de portugueses viciados em subsídios, cegos e incapazes de medir as consequências dos seus actos. Levados como cordeirinhos pelos agitadores sindicalistas.

Passos Coelho disse ontem não governar para a "opinião pública". Revela coragem, merece admiração. Nada tem a ganhar, e cada vez mais arrisca perder mais. Oxalá não faltassem com o pagamento dos ordenados à Policia, não vá acontecer alguma recusa em manter a ordem pública.

E hoje será necessário. A não ser que Passos Coelho e Gaspar optem também pelo exílio na Sorbonne.

 

 

 

Poisos de antigamente

João-Afonso Machado, 15.09.12

«(...) Famalicão está obrigatoriamente no trajecto entre a capital nortenha e as principais cidades e vilas do interior minhoto. No correr do Campo Mouzinho de Albuquerque (agora Jardim D. Maria II) sucedem-se as pensões e as hospedarias, piscando o olho aos viajantes que a noite surpreendeu ainda longe do seu destino. Mesmo junto à estação ferroviária, onde presentemente mal nos damos conta de um cafezito aciganado, era o Restaurante Africano (ou "Amarelo", devido à tonalidade das suas paredes) depois pomposamente intitulado "Hotel Africano". A terra vivia muito destes serviços de dormidas e comedoria». 

 

(in Famalicão - Uma Vila que se Inova, Biblioteca Oito Séculos, ed. Quasi Edições, 2006)