Aos empreendedores
Será porventura possivel - mesmo tão lá em cima - a noção de que, nesta escultura, não haveria muita margem para devaneios abstracionistas de qualquer artista genial. A imagem queria-se exactamente de um par, um homem e uma mulher, caminhando decididos rumo ao futuro. É e pretendeu ser o retrato do cidadão comum, o espelho da dura vida que a generalidade dos portugueses encaram neste inevitável final de República. Com o traço firme e rigoroso capaz de nos transmitir a confiança de que há vida para além da Crise.
O monumento foi inaugurado esta semana em V. N. de Famalicão. E consiste numa homenagem aos empreendedores. Ou, dizendo melhor, num incentivo. Todos precisamos dele.