A Páscoa nas estradas
Os números são, seguramente, de há décadas: um morto e os costumeiros "feridos com gravidade". Um morto apenas, queira Deus, em contas finais. Contrariando as consecutivas hecatombes das quadras festivas. Quem se fez à estrada neste último fim-de-semana terá entendido porquê.
O trânsito era visivelmente inferior. A velocidade também.
Percebe-se que os apertos em que vivemos tenham levado os portugueses a sair menos de casa. Já não assim quanto ao resto. A prudência - o andar devagar - devia resultar do bom-senso e do respeito pelo próximo. Não apenas da vontade em economizar combustível. Mas foi sobretudo isso que aconteceu.
Todos ganhámos, é certo. Pena é que sejamos mais poupados no dinheiro do que expansivos em civismo. Será caso para apontar à "crise" pelo menos uma vantagem vital...