A noite na Baixa portuense
Partirmos, depois do jantar no restaurante, para a Baixa portuense não foi só uma proposta. Seria o cúmulo da deselegância dizer não, o tom de voz tinha o seu quê de decisão já tomada e daí a inutilidade dos argumentos. Mas - qual o problema, afinal? Nestes apertos nada como confessar logo o total desconhecimento da matéria. Era a primeira vez, nunca fora à Baixa nocturna, salvo em tempos imemoriais e ambientes que não vêm ao caso. Então foi como se me desse a mão e me conduzisse, a mim, menino obediente.
O bar não estava a abarrotar, o acesso ao balcão era simples, o pessoal civilizado. A música nada de desesperante. E. manifestamente, o ancião-mor não era eu. O que muito me admirou e confortou, confesso.
De modo que estava entre cotas, com conhecidos e conhecidas a chegarem permanentemente. Simpático!
Dando para pensar num retorno. Vamos lá ver. Também é preciso arejar entre nuvens de fumo de tabaco, de vez em quando.