Tempo, Tempo, nós e depois de nós.
Foi doloroso mostrar esse tronco enorme, que um homem não abraça, à ausencia do Tempo. Porque, afinal, tudo era hoje, além de frases acesas de felicidade. Como se à árvore não tivesse custado erguer-se e ao homem mantê-la. Nesse instante ficou claro que a verdade era subi-la apenas. Mais a oportunidade de um retrato, porventura.
Longe a ideia da génese e dos séculos. Assim terá principiado o fim. Um homem viverá, talvez, e morrerá pobremente. O cedro conheceu os seus antepassados e ela não ouviu a brisa, esse soprar das ramagens sem dúvida reprovando. Quer queiramos, quer não, havemos de partir antes do cedro. De outro modo, a existência não se fazia de elos, antes de toros de madeira. E não, isso não serve. Como sempre, a poesia está primeiramente nos olhos, não são alinhavos papagaiados. O Tempo é um templo. Mesmo se a sua entrada nos seja vedada.