Engalhados
Há um ror de tempo estão nisto e ninguém os demove. Seguro, cinzentíssimo, implicativo, mancha comprometedoramente a alvura de Passos Coelho, enfaixados os dois, nem prá frente, nem pra trás. Estáticos. E tudo vale para a prova de forças: a normativização do deficit público na Constituição; a austeridade, como meio de equilibrar as contas do Estado; os critérios de fixação das prestações à Segurança Social; a definição dos limites estipulados no memorando da troka; e até espinhaços não assim tão grandes como, por exemplo, a sugestão de uma hipotética debandada dos professores lusos para Angola ou Brasil.
Tudo é pretexto menos uma congregação de esforços para tocar o País para diante...
Bom, não será tanto assim: é chegarem os nossos pastores, ou mesmo os seus cães de guarda, e o imbróglio desfaz-se rapidamente. Lado a lado, Seguro e Passos Coelho marcharão corridinho rumo a um desenrascanço qualquer.
Portanto, podiam começar já.