Não somos uns estados unidos
A Europa aguentará, ou não, a moeda única? Em boa verdade, mais ou menos contrariados, todos começamos a perceber que não demorará muito o fim dessa ilusão.
(E digo ilusão porque o Velho Continente nada tem de semelhante como o colossal pedaço de terra que imigrantes de cá foram sucessivamente roubando aos indígenas, ditos índios, americanos. Temos outra dimensão no mapa. E outra ainda na História. A Europa fez-se, em maus e menos maus momentos, no confronto das hegemonias. Até nós, portugueses, em séculos que já vão, falámos alto e grosso às demais nacionalidades...).
Agora o futuro - a sobrevivência - do euro pressupõe a revisão do tratado europeu. Uma obvia imposição alemã. De um modo geral, a reacção dos paises membros foi negativa. Assim se manterá?
É o que resta saber. Presentemente uma só Nação dá garantias de não baquear face aos "avanços" germânicos: o Reino Unido da Grã-Bretanha e Irlanda. Sempre eles! Hoje como há sete décadas.
No mais, aguardemos. Parece que o fim do euro nos vai encher os bolsos de vácuo. Talvez. Mas... como vão eles (os bolsos) estando ao nosso sempre aflito tacto?
Eis que dou comigo em pleno ressurgimento da minha anglofilia de sempre. Quem sabe, não invocaremos em breve a mais antiga Aliança europeia? Essa, precisamente, que nos une aos britânicos?