Matinal nos Arcos
João-Afonso Machado, 03.12.11
Arcos de Valdevez. Uma vila que se esconde entre choupos e salgueiros, de um lado e do outro do rio. De açude em açude, em manhãs frescas e rumorosas. Corre-se nas margens para chegar a lugar nenhum. Os cães passeiam. A paralisia atacou os ponteiros do relógio. Sabemos apenas, que lá para a frente, a fome nos levará à mesa. Até então é-se senhor do tempo e da limpidez das águas em que os barbos brincam nos fundos areados.
Ora para este lado, ora para o outro, através de quantos passadiços, com uma breve deambulação pelo coração da vila, o Congresso correu explendidamente.