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MACHADO, JA

A minha escrita, a minha fotografia, o meu mundo

MACHADO, JA

A minha escrita, a minha fotografia, o meu mundo

Hoje trabalhamos todos (no escritório)

João-Afonso Machado, 24.11.11

Foram as notícias, logo de manhã: piquetes grevistas tentando impedir à força a requisição dos transportes mínimos, os cocktail molotov em três Serviços de Finanças lisboetas... A greve é um direito, não é uma imposição inter partes. Alanquei para o trabalho onde verifiquei que a minha secretária também não ia em conversa fiada.

De resto, o fenómeno repete-se: as manifestações grevistas pertencem essencialmente aos trabalhadores do sector público, esses que agora se vêem mais atingidos pela crise nacional. Maus hábitos! No privado, já há muito todos perceberam que sem empenhamento não há resultados. Que vivem, precisamente, desses resultados.

Depois Mário Soares... Um episódio confrangedor de uma família que porta consigo um ancião incontinente. Uma maçada! Inexplicavelmente com repercusão na Imprensa.

E, é claro, o estado do País. Mas, afinal, a greve geral leva-nos aonde? Em nome de que deusa os sindicatos nos sacrificam assim? Os desgraçados dos seus filiados terão consciência da consequência dos seus actos? Para que serve o exemplo grego?

A Demagogia esquerdina impera ainda. Essa a realidade. Mas, contrariamente a tantos Velhos do Restelo, acredito que o Governo seja suficientemente persuasivo. Porque a alternativa é eterna: o fim de Portugal e a discussão entre os que eram bons e os que são maus.

Sobressiste a demagogia. Persistem erros crassos do Passado. Talvez se aviste uma luz ao fundo do tunel.

Eu prefiro apostar. Não exactamente em meu nome, plantador de couves.