Vamos votar? Ou não?
A ajuda financeira externa é, ou não, inevitável?
Se é, devem, ou não, os portugueses aprimorar-se na escolha dos mais capazes para uma governação exigente e sob fiscalização?
Se não é, haverá, ou não, mobilização em torno das vozes mais convincentes dispostas a bater o pé ao FMI e à UE?
Será a partir destas premissas que o eleitorado avançará, ou não, para uma conclusão que contrarie - ou não - o elevadíssimo abstencionismo dos últimos anos.
E então, sim, saberemos, finalmente, qual a matriz política de quase metade dos eleitores - esses que têm ficado em casa por preguiça, por descrença ou por protesto.
Ou será que os anteriores números percentuais, nesta matéria, permanecerão elevados como anteriormente? E, se permanecerem, o que pensar? Haverá ainda portugueses bastantes interessados em Portugal? Ou não?