Coelho ou Bugs Bunny?
O homem, afinal, sabe-a toda. Tolo? Tolos somos nós. Fez a sua encenação, agitou a suástica, imitou o Big Ben. Candidatou-se à Presidência desta República - que não o desmerece - e multiplicou os disparates em campanha.
Depois veio o resultado, mano a mano com o nosso partido albinista. Surpreendentemente.
E, com o resultado, veio também a Comunicação Social...
Fatalmente, o homem apresentou-se à entrevista televisiva. Com uma gravata da moda, o nó quase bem dado. Num falar de onde tinha fugido todo o surrealismo, restando apenas o sotaque, aliás simpático.
Sobretudo - frise-se - o discurso era outro. Os projectos também. A neblina dissipou-se, Manuel Monteiro e Baltazar Aguiar eram um fumo longínquo. Agora é o Coelho e a sua meta: o Governo Regional. Santa paciência, meus senhores!, parecia ele dizer, como se roesse a cenoura à porta da toca, home, sweet home...
Do se passado só ficou, ao que consta, o emblema do PCP sobre a lareira da residência.
(- O PND-Madeira não é um partido reaccionário - afirmou, à laia de aviso à navegação...).
Realmente, a Política não se ensina. Aprende-se. Nem deve ser levada a sério. Apenas como um fait-divers.