É detentor de um invejável curriculo político. Depois de ter sido o único português reconhecido e laureado pela FIFA, como o melhor adepto, no derradeiro Mundial futebolístico, percorreu todo o continente africano no seu Hyundai - nem mais do que o tal prémio, tão justamente atribuido, - até ao luso cantinho natal, ali para os lados de Escalos de Cima ou Escalos de Baixo.

Uma breve paragem na Costa do Marfim permitiu-lhe ainda sossegar os sobas mais excitados, assim evitando a guerra civil eminente. Estas, em suma, as razões do ligeiro atraso, na chegada à corrida presidencial, do invencivel Dino Supremo.

Do seu programa eleitoral - verdadeiramente, o espelho da sua vasta experiência em África - sobressai, logo à cabeça, o glorioso sonho do Mapa Cor-de-Rosa, por Dino Supremo retomado. Desta vez é a sério, portugueses! E logo a seguir, outra invejável conquista, também prometida: a da marca Dakar. A substituir, com todas as vantagens, a decepcionante Allgarve.

Com Dino Supremo, Portugal voltará aos tempos fabulosos do Império e da abundância. Ele será, enfim, o presidente de todos os portugueses.

Eu voto no Dino Supremo.

(Créditos da imagem: Estádio Soccer City, na República Sul-Africana, perante cujo ecran gigante o candidato, em defesa da República Portuguesa, propôs-se duelar com os boers, Mandela, os vátuas e os zulus, desafio este cobardemente recusado!).