O record da época
Não foi um ano feliz, para a maioria. A caça andou fugida, o Alentejo está diferente. Mas não falemos de coisas tristes. Atentemos no positivo, apenas.
São contas minhas, falíveis decerto. Vi este veado ser abatido por um vimaranense de primeira água. Aliás: um dos nossos, da Real Confraria de Santo Humberto. A bala, a 200 metros, nem deu à rês tempo para sentir. Arreou, redondamente e sem vida. Avaliando pelos galhos, vivera já o bastante e não morreu aos bocados, em plena serra, mugindo as suas dores sem outra resposta além do silêncio. Ou da espera dos necrófagos... São contas minhas, dizia, - mas não houve presa maior, em toda a época, em todo o País.
Parabéns, Luis José!