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MACHADO, JA

A minha escrita, a minha fotografia, o meu mundo

MACHADO, JA

A minha escrita, a minha fotografia, o meu mundo

O Partido Popular Monárquico

João-Afonso Machado, 12.09.10

Antes de mais, uma certeza: O PPM representa apenas a expressão eleitoral dos cidadãos que optam por votar no PPM. Tentar reduzir o Ideal Monárquico à sua expressão no cômputo das urnas é colaborar na desinformação que, generalizadamente, intoxica este País. Não tira que este partido histórico - o único que se opôs ao imposto e malfadado Pacto MFA/Partidos - não tenha recentemente passado negros momentos de estupidez e revanchismo.

Agora o PPM reencontrou-se. No pretérito sábado, em Guimarães, onde além dos minhotos estiveram monárquicos dos quatro cantos do rectângulo.

E as ideias ficaram bem claras: o PPM está contra o totalitarismo PS nos Açores, o PPM volta à luta contra os limites materiais da revisão constitucional.

E brada em uníssono: Viva o Rei!, Viva a Família Real!, Viva Portugal!

 

 

Liriodendron Tulipifera

João-Afonso Machado, 12.09.10

Também conhecida por "árvore do ponto". Aquela ao fundo, alta e frondosa. Aliás, dos exemplares de maior porte que se conhecem na Peninsula Ibérica, classificada de "interesse público". Já viveu muitas décadas, assim deste tamanho. Por cá, a praia é já um eco remoto, as vindímas vão em pleno, no Douro, no Minho o bago pintou e vai maturando. O tempo tem ajudado, nem damos pelo Outono que está aí.

Depois tudo será muito rápido. Umas quantas semanas mais, e o liriodendron começará a amarelecer. A descabelar-se. A produzir um som seco, sussurrante, quando se passa ao lado e se pisam as folhas amontoadas no acastanhado do terreno. Anoitece muito cedo, então, e o frio convida às primeiras achas para a lareira. Não tarda, o liriodendron são apenas ramos. Um emaranhado deles, uma teia imensa.

E vem o Inverno. O vento levou as folhas que não ficaram no chão apodrecendo. Uma camada espessa, ainda assim.. Só lá para Março começarão a rebentar as primeiras manifestações de um novo ciclo de vida. O liriodendron demorará umas semanas a engordar e a ganhar cor, outra vez.´

Sinal de que o nosso mundo-Terra completou outra volta. Com o liriodendron esperando calmamente as próximas gerações humanas, ele que já conheceu tantas.

E nós por cá, a vê-lo enverdecer, pensando nessa maré, vagamente, que já não vem longe um novo período de férias.

Assim decorre a vida, ano após ano a subtrair tempo ao nosso tempo.

 

 

Sintamos a liberdade

João-Afonso Machado, 12.09.10

Nem sempre fiz o que me apeteceu, mas ainda assim sou livre. Como estar vivo, de outro modo, se firmo a minha liberdade na força com que acredito e no entusiasmo com que quero? (Não, decerto, a superficialidade da riqueza - o dinheiro, a casa magnífica - ou os lustrosos corredores do poder).

Basta-me acreditar. Ter fé. E querer. Ter uma meta, objectivos. Já agora, não dispensaria também, o orgulho de não necessitar na rua esconder a cara. De olhar quem passa, sabendo que mudar de opinião é tão diferente de negar o pensamento antecessor do actual. A liberdade vai-nos no espírito e explica-se em manifestações de coerência e perseverança.

Muitos sofreram, outros tantos continuam a sofrer, batalhando pela sua liberdade. Por essa conquista de todos nós. E mesmo na hora em que a bandeira da nossa luta é derreada e entregue, mesmo nessa hora, a nossa mente é livre e a liberdade o nosso amanhã.

Só os que a alcançaram - a liberdade - e a sentem, por vezes perigar, gritarão sempre, convictamente, decididamente: viva a liberdade!, liberdade ou morte!