O Movimento Monárquico nas redes sociais
Sentado à banca da minha página FB, onde diariamente vou vendendo o meu peixinho escrito e fotografado, lá assisto ao crescendo de grupos monárquicos, tantos deles a convidarem-me para aderir e participar.
A divulgação do Ideal está indubitavelmente garantida. Restará saber em que moldes e, sobretudo, se em conformidade com uma estratégia coerente e eficaz. Tendo por assente que o que é... - é, e ninguém se arroga o poder ou a possibilidade de controlar o incontrolável. Cada pessoa é um potencial criador de um grupo facebookiano. Aberto ou fechado.
E vai-se detectando uma certa propensão para a génese de grupos pressupondo amizades (não virtuais) ou mesmo a proximidade regional, por muito que as redes virtuais esbatam as distâncias quilométricas.... Quando não - e tanto à nossa moda - a dissidência, as desavenças inter-membros. Episodicamente, fui assistindo a discussões públicas sobre temas que, mesmo em privado, o sentido da conveniência ou do ridículo deveria evitar e calar. Mas, enfim...
... Enfim - já se percebeu a tendência: os grupos desdobrar-se-ão em grupos, as páginas em mais páginas. A sugestão de uma entidade congregadora nem é audível neste fervilhar activíssimo dos comensais monárquicos do FB. Mas nada disso terá a mínima importância se na hora da verdade - a hora em que o virtual deverá transfigurar-se em real e a "rua" chama por nós - nada disso importará, dizia, se as letras escritas derem o lugar às gentes suas autoras e as manifestações surjam nas datas e pelas razões adequadas. Apresentando os números registados nas páginas e grupos, mais os amigos adicionados pelo caminho.
Todos indignados com o estado a que a República conduziu Portugal.
