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MACHADO, JA

A minha escrita, a minha fotografia, o meu mundo

MACHADO, JA

A minha escrita, a minha fotografia, o meu mundo

Costa contra o tabagismo dos portugueses?

João-Afonso Machado, 07.02.16

A alarvidade maior consistiu em afirmar que o OE para 2016 escolheu proteger os rendimentos do trabalho em detrimento dos rendimentos da banca. As demais jorraram em cascata.

Assim António Costa, em sessão de esclarecimento a militantes e simpatizantes do PS no Porto, a propósito das manigâncias que aí vêm em tributação indirecta, - aconselhou moderação no recurso ao crédito, maior utilização dos transportes públicos e... que os portugueses deixassem de fumar!

Ou seja, o contrário do que na realidade pretende. Costa espera ansiosamente que os portugueses encham os pulmões de nicotina até à negrura total; consumam combustivel à mesma velocidade com que Centeno, apertado pelos parceiros de cá, leninistas e trotskistas, e pela Comissão Europeia, acelerava de 4 para 7 cêntimos o aumento do seu custo; e peçam muito, muito crédito, paguem muito, muito imposto de sêlo. E, em suma, lhe acabem com a míngua que o pode atirar abaixo da cadeira.

Porque Costa sabe, migalhas à parte, o imposto sobre os combustíveis - um imposto indirecto, daqueles que produzem mais injustiça social porque são "cegos", atingem por igual todas as famílias - além do mais vai ter repercussões no preço da generalidade dos bens, designadamente os de primeira necessidade.

Há milhões de Costas, um para cada momento em que impinge quinquilharias aos portugueses por troca com as especiarias do Poder. Costa é isso. É mesmo capaz de se travestir de patriota. Para Costa, a política é um eterno carnaval, em que ninguém leva a mal. Crê ele, ante a nossa passividade ou incapacidade de o restituir aos 20% eleitorais que vale.

 

 

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