Com um beijo de parabéns...
Pelos teus 58 anos hoje festejados. Não tenho dúvidas em carregar no tempo do verbo, levando-o para a intemporalidade. Uma vida, uma lição, a resumir em - delicadeza, humildade e dedicação.
As saudades serão um paradoxo ante a presença constante. Mas são uma realidade. Enorme.
Em 2012 dediquei-te este poema (creio deste por isso) que agora aqui reproduzo.
RETRATO
A tua voz distante,
sombra de contornos esbatidos,
eco sem século nem origem,
- convite?, apelo?
ou vertigem?
E os teus olhos de amante,
claros ou negros? – indefinidos,
eco sem século nem origem,
- convite ou apelo?
Vertigem!
E este dia especial fez-me buscá-lo, trazê-lo do passado para o momento instante, para essa tal intemporalidade que não impede as saudades. Mas - carregando sempre na força do verbo - pelo teu aniversário, hoje, um grande, grande, beijo de parabéns. Numa felicidade que é para sempre.